sexta-feira, 26 de março de 2010

De volta ao preto


Esperei por tempos aquele momento. Entrar na sala preta (vulgo 8) me remeteu várias experiências que ali já tinham acontecido. Viver as relações. Viva todo tipo de relação! Principalmente aquelas que nós nunca esquecemos e que nunca esqueceremos. E se esquecermos, que seja para sempre. Quando se esquece para sempre, essas memórias se juntam às outras várias no inconsciente. Nada se esquece para sempre.
Os movimentos deslizavam. Rudolf Laban se presenciara na voz de Thaiom. Os sonhos se construíam e se concretizavam ao som de Tribalistas.
Na cena, personagens tomavam vida a cada som das palavras que soltavam. O garoto louco dizia: "Ele era grande, forte, alto". E a vida ali, no preto, se tornava grande, forte, significantemente bela. Viva a vida! Um salve a vida bela!

Amém saravá!

P.S.: O preto, como representação do nada, da ausência não me interessa. Imaginar o preto como a união, a presença, o tudo... me é racional e poético, afinal, o preto é a "mistura de todas as cores". O preto é a união, a presença de todas as imaginações, de todas as iluminações. É o amor do vermelho, a esperança do verde e a paz do branco, tudo junto e misturado.

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