domingo, 27 de setembro de 2009

Fagulhas de um todo

Arrepios...Sim! Muitos arrepios...
Os olhos brilham para os ancestrais,
Para a real experiência vivida
Por sua energia em algum tempo...
Lavras e louvores,
O desejo fluente de dançar,
Flutuar ao som da percussão,
Refugiar entre galhos,
Ouvir os pássaros,

sábado, 19 de setembro de 2009

Mulher, objeto de luxo

Com a revolução industrial a tendência foi transformar o mundo em segmentações mais práticas, em que tudo deve ser mais rápido, útil e imediato. Isso não influenciará só no aspecto setorial, mas em toda estrutura já existente de uma sociedade a caminho do consumismo. Assim. Deve-se produzir em grande demanda, mas há a necessidade de se vender esse produto para que não haja a falência desse sistema.
Além da atividade de produzir, a economia tem a necessidade de provocar o desejo de consumo. Isso pode ser observado na grande demanda de produtos femininos, que fazem da mulher um objeto de luxo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Assimilações...

Outrora era difícil olhar para mim mesma,
A angústia 'prestativa' me apoiava...
De uma hora pra outra pude sentir-me,
No chão, no ar, no toque... No ofegante respirar...
Achar a imensidão em um salto!
Você deixa o movimento,
Já o movimento não te deixa,
Pulsa e explode,
O corpo vibra...
O ser por inteiro...
Íntegro, sem a mínima fragmentação!
Não é preciso medidas, questionamentos...
O que é pedido é a compreensão,
Sentir para compreender,
Ou melhor compreender-se...
Partindo por esse caminho
Posso enxergar de mais perto,
Posso ressoar novas melodias,
Chego a ver que as memórias bloqueadas
Eram e são, agora em dissolução
Os impulsos para a libertação
Do medo de me encontrar....


*aprendi postar!! iupiiiii!!

... um momento em que me abro para vocês... "Solos de baco"

...Por instantes admito ter perdido a sede e a fome por algo que julgava ser a minha vida... queria viver de vento … mas não mais de hipócritas ilusões artísticas.... por um momento quis fugir... mas em outro instante quis me dar mais esta oportunidade de coletivamente experimentar o que a arte tem de maior.... o que? ... só o tempo poderá dizer, e quando chegar este momento, talvez as palavras não descrevam, mas nossos corpos em uníssono... proclamará nossas angustias poeticamente materializadas em imagens e sonhos...

sábado, 12 de setembro de 2009


      Injeção de ânimo pra começar tão cedo. Meu sono mal administrado dava indícios de que seria um dia difícil. Mas não há força de vontade que supere assim logo de cara as limitações físicas (se há, o fato então é que minha fé não anda movendo as minhas montanhas). Deita e escuta teu corpo. Meu corpo hedonista reclama, queria ser mais forte, queria ser mais resistente, mais vivo, e me repreende por toda displiscência. 
Olho pra ela demonstrando balanços e impulsos tão macios e desejo pra mim aquela leveza, desejo pra mim entradas e saídas de solo tão fluidas, e isso me estimula a continuar. Mergulho, mas meus xx (¬¬) quilos caem feito uma âncora no chão. Minha liberdade de movimentos é cerceada por extremidades ósseas que não me sustentam. Mãos, joelhos, dorso do pé gritam embravecidos e tentam me dissuadir a não continuar, e eu fraquejo. Olho pro lado e todos parecem mais integrados àquilo tudo do que eu e antes que eu completasse esse pensamento ouço uma música. Meu corpo tinha então outro vigor. O ritmo compassado da música dava cadência aos meus movimentos e eles agora tinham vida. E era estranha a sensação de autonomia do corpo porque, ao contrário, ele estava dominado. Dominado pelo ritmo.
Em um momento me incomodei porque o som estava baixo, não chegava intensamente, e a música tinha um "crescendo" que pedia mais. Meu corpo pedia mais. Me desconcentrei.
Tudo tremia, um cansaço frenesi tinha me tomado, e de um dos giros eu não voltei mais. Continuei girando por dentro e vendo tudo por fora também girar. Mas tranquila, com a certeza de estar girando do lado certo da via.

o começo

Uma sala preta ampla com poucas janelas de vidros toscos quebrados, um chão descascado meio laranja meio cinza meio sujo, alguns corpos suados surrados molhados dançando, 13 corações impulsos e pulsões de solos de baco.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Bem-vind@s

Aos bem-vind@s, vida longa a Baco!