Sou um protótipo de gente, uma impressão errada de humanidade. Magro, magricelo mesmo. Tentando engordar. Tentando ver a vida com outros olhos; tentando ter meu próprio tempo, num lugar onde o relógio marca, apita, que limita, que apressa.
No meu tempo, essa semana, invadi a cidade, invadi outros corpos, outras vidas e me deixei ser invadido por isso tudo. Neste documento, relato essa experiência. Como perceberá, não o faço de maneira metódica, nem relato tudo o que aconteceu (seria impossível), mas tento falar do que senti. Ainda estou digerindo as muitas informações que recebi. Ainda estou pensando sobre as inúmeras relações que estabeleci com a cidade e com seus habitantes; e que a cidade e as pessoas estabeleceram comigo. Estou tentando entender o que senti nos diálogos que aconteceram. Acredito que daqui uns anos ainda poderei escrever mais sobre isso, de acordo com que tudo vai se encaixando no quebra-cabeça da minha compreensão.
No meu tempo, essa semana, invadi a cidade, invadi outros corpos, outras vidas e me deixei ser invadido por isso tudo. Neste documento, relato essa experiência. Como perceberá, não o faço de maneira metódica, nem relato tudo o que aconteceu (seria impossível), mas tento falar do que senti. Ainda estou digerindo as muitas informações que recebi. Ainda estou pensando sobre as inúmeras relações que estabeleci com a cidade e com seus habitantes; e que a cidade e as pessoas estabeleceram comigo. Estou tentando entender o que senti nos diálogos que aconteceram. Acredito que daqui uns anos ainda poderei escrever mais sobre isso, de acordo com que tudo vai se encaixando no quebra-cabeça da minha compreensão.
http://www.4shared.com/file/231280128/927cee8c/Intervenes_Urbanas_um_encontro.html
Amo essa sua sensibilidade de perceber e escrever de forma tão sonhadora. Você é lindo, mesmo que não queira ir ao show comigo, confesso.
ResponderExcluirNOssa, eu amo essas intervensões com a sociedade nua e crua e essa "anormalidade" (não sei nem se existe essa palavra) que se encontra ali que nos leva ha várias conclusões ou muitas vezes não nos leva a nenhuma.Mas esse é o jogo.
ResponderExcluirGostei muito da sua atitude e de sua alto compreensão.O "tempo! foi muito bem colocado nesse sentido.
bjo,
Marina.
Nesse mundo o que ainda me adianta é sonhar. Sonhar que é preciso muito pra mudar, pra ser, pra mexer, pra ser.
ResponderExcluirMarina, essa palavra existe sim. Segundo o Minidicionário Aurélio da Língua Portuguesa (Ed. Nova Fronteira, RJ 1993), significa: "1. Qualidade de anormal. 2. Fato anormal".